Os indicadores de rentabilidade são métricas empregadas para avaliar a habilidade de uma empresa em gerar lucro frente às suas receitas, aos seus ativos ou ao seu patrimônio líquido. Entre eles, estão a margem de lucro, o retorno sobre o investimento (ROI) e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE),essenciais para mensurar a eficiência operacional e a sustentabilidade econômica de uma organização.
Monitorá-los é determinante para entender a saúde financeira da empresa, bem como identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões estratégicas devidamente fundamentadas.
Os indicadores permitem comparar o seu desempenho ao longo do tempo e em relação aos concorrentes, ajudando na definição de metas realistas e na atração de investidores. Portanto, são essenciais para uma gestão financeira eficaz e para o crescimento sustentável do negócio, garantindo um uso eficiente e lucrativo dos recursos.
Pensando na importância do tema, a seguir, elencamos 4 indicadores de rentabilidade que você precisa acompanhar no cotidiano. Fique de olho!
1. Margem de lucro
A margem de lucro funciona como um termômetro para a saúde financeira de uma empresa, indicando o percentual de lucro em relação à receita total. A fórmula para calculá-la é: lucro líquido dividido pela receita total e, depois, multiplicado por 100.
Uma margem de lucro robusta é fundamental para assegurar a sustentabilidade a longo prazo e, inclusive, a habilidade de investir no crescimento da empresa. Veja na prática:
margem de lucro = lucro líquido/receita total x 100
2. Retorno sobre o Investimento (ROI)
Quem não conhece o famoso ROI? O Retorno sobre Investimento é um indicador essencial para investidores e gestores. O ROI revela o quanto se ganhou (ou perdeu) em comparação ao montante investido inicialmente.
A fórmula é bastante direta: subtrai-se o custo do investimento do lucro obtido e divide-se pelo custo do investimento. Multiplicando por 100, obtém-se a porcentagem do ROI. A ideia é buscar um ROI positivo, sinalizando que os investimentos estão rendendo frutos financeiros. Veja na prática:
ROI = receita – custo/custo x 100
3. Retorno sobre o Capital (ROE)
O ROE (Retorno sobre o Capital) é um indicador de rentabilidade que mede a eficiência com que uma empresa utiliza os recursos dos seus acionistas, empregando o lucro líquido e o patrimônio líquido na avaliação. Analisar o ROE possibilita entender várias características de um negócio.
Um dos aspectos, por exemplo, é o quanto a empresa depende de seu capital próprio para operar, ou se o lucro é suficiente para cobrir as despesas financeiras. Com esses dados, os relatórios podem ser utilizados em reuniões tanto para captar novos investidores quanto para informar sobre o progresso do negócio.
O cálculo do ROE é: lucro líquido/patrimônio líquido.
4. EBITDA
A margem EBITDA é um indicador que mede a eficiência operacional e a rentabilidade de uma empresa antes de levar em conta os efeitos de juros, de impostos, de depreciação e de amortização. Calcula-se essa margem dividindo o EBITDA pela receita líquida e multiplicando o resultado por 100.
O indicador fornece uma visão sobre a habilidade da empresa de gerar lucros a partir de suas atividades operacionais, excluindo impactos financeiros e contábeis.
O cálculo da margem EBITDA é: (EBITDA/receita líquida) x 100
Inclusive, vale destacar que adotar medidas para melhorar o acompanhamento e a análise dos indicadores de rentabilidade é imperativo para a saúde financeira de uma organização. A iniciativa viabiliza uma avaliação precisa do desempenho econômico, ajudando a identificar áreas lucrativas e de ineficiência.
Além disso, um acompanhamento rigoroso — por meio da geração de relatórios, da comparação dos resultados com as metas previamente definidas, da avaliação dos indicadores da empresa e da concorrência etc. — facilita a tomada de decisões estratégicas, como investimentos e cortes de custos, garantindo a maximização dos lucros.
Como vimos, os indicadores de rentabilidade são métricas financeiras empregadas para avaliar a capacidade de uma empresa de gerar lucro em relação às suas receitas, aos seus ativos ou ao seu patrimônio líquido. Em outras palavras, eles são essenciais para avaliar a eficiência financeira, para orientar decisões estratégicas, para maximizar os lucros e, claro, para garantir a sustentabilidade e a competitividade do negócio no mercado.
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