A saúde financeira empresarial é uma preocupação de muitos gestores e empreendedores, especialmente porque tanto a continuidade do negócio quanto seus resultados estão diretamente ligados a ela.
Afinal, desde o financiamento da operação até a capacidade de realizar investimentos para expansão são pontos que dependem do atingimento de tal patamar de segurança e equilíbrio para serem plenamente executados.
Assim, trata-se de uma questão administrativa que demanda conhecimento e que deve ser bem organizada, seguindo as normativas vigentes. Portanto, a adoção de boas práticas em todos os níveis é essencial.
A seguir, entenda melhor esse cenário e descubra 7 medidas cabíveis para chegar a esse objetivo!
O que realmente significa ter saúde financeira empresarial?
Atingir a condição de plena saúde financeira empresarial significa se posicionar em um elevado estado de segurança, equilíbrio e organização corporativa, garantido pela adoção de boas práticas na condução do negócio, o que leva à lucratividade.
Isso envolve desde aspectos estratégicos — como capacidade de investimento e expansão do capital — até operacionais —, incluindo liquidez, pagamentos em dia, controle de gastos e custos, entre outros pontos.
Ainda, é preciso avaliar tal panorama para:
- prevenir-se da instabilidade do mercado;
- responder a mudanças e desafios que surgem;
- estar pronto para aproveitar oportunidades;
- realizar ajustes e melhorar a gestão;
- diminuir dívidas e despesas;
- maximizar o aproveitamento dos recursos;
- ampliar os resultados;
- elevar o retorno sobre o valor investido;
- garantir sustentabilidade em longo prazo.
Por outro lado, não dar atenção à administração desse aspecto e, como efeito, não alcançar esse nível, coloca o empreendimento em risco. Prejuízos, incapacidade de arcar com compromissos ou de manter a operação, perda da credibilidade e falência são exemplos de consequências desse descuido.
Como desenvolver a saúde financeira na prática?
Buscar, manter e melhorar a saúde financeira empresarial são pré-requisitos para o bom andamento de um negócio. Por isso, as 7 dicas a seguir são tão importantes. Veja uma a uma!
1. Comece pelo planejamento financeiro
A saúde financeira empresarial precisa de uma base sólida, sustentada em um planejamento adequado e alinhado tanto à realidade do mercado quanto às possibilidades do empreendedor.
Nesse cenário, o capital de giro é o primeiro elemento. Nele, previsões de recebimentos, pagamentos, investimentos e custos são as principais informações para evitar imprevistos. Isso abrange, além da operação, a questão tributária, de forma que o apoio de um escritório contábil é fundamental.
2. Tenha uma reserva para emergências
Ter uma reserva é parte central de um planejamento financeiro estratégico em um negócio bem estruturado. Com ela, é possível responder às necessidades emergenciais, estar mais seguro diante de mudanças no mercado e cobrir efeitos de crises, por exemplo.
Inclusive, ela serve para reforçar o capital de giro frente a baixas sazonais que afetam o faturamento. Por esses motivos, trata-se de uma medida de precaução e, portanto, deve ser reposta sempre que for usada, para se manter disponível.
3. Padronize os processos, procedimentos e fluxos de trabalho
A gestão financeira, contábil, fiscal e tributária tende a ser o maior desafio dos empreendedores. Isso porque envolve leis e normativas sobre como deve ser feita, além de o que não se pode fazer.
Entretanto, sua correta realização atende a bem mais que a necessidade de cumprir essas normas. Afinal, permite um acompanhamento das movimentações e constrói um conjunto de informações no qual é viável se basear para tomar decisões.
Assim, facilitar sua execução gera vantagens. Nesse contexto, a padronização de processos, procedimentos ou fluxos de trabalho para atender regras e se adequar à realidade da operação é uma solução tão simples quanto efetiva.
4. Mantenha o controle das operações
A padronização das atividades operacionais também é útil para a saúde financeira empresarial, visto que facilita todo o controle do que é feito. Mais que acompanhar as movimentações ou possibilitar a elaboração de possíveis cenários futuros, manter-se atento a esse aspecto tende a permitir melhorias práticas.
Um exemplo é a identificação de erros contábeis. De igual maneira, cria-se a capacidade de perceber gastos em excesso e aumento do endividamento ou da inadimplência. A tecnologia, com diversas soluções para a área, é uma opção para ajudar nos processos, desburocratizando e agilizando seu andamento.
5. Classifique e separe as verbas
Ainda no campo da organização das atividades da área financeira, a classificação e a separação de verbas também são práticas que geram uma maior visibilidade dos detalhes da operação.
Para começar, é preciso que as despesas pessoais não saiam do caixa do empreendimento. Instrumentos como pró-labore e retiradas permitem que o empreendedor acesse os resultados para se manter.
Já os demais custos e gastos que o negócio tem devem ser organizados em grupos. Divisões por importância e destinação são as mais comuns. Geralmente, isso serve para entender o que pode ou não ser cortado.
6. Não descuide dos indicadores e métricas
O controle e o acompanhamento da saúde financeira empresarial não devem se limitar à fiscalização da forma como são realizadas as operações da área. Indicadores e métricas também são meios para fazer um bom monitoramento da realidade de um empreendimento.
O diferencial dessa abordagem é que ela ajuda a evidenciar distorções, já que se baseia em estatísticas. Ou seja, possibilita obter uma visão das situações e seus impactos a partir de dados ou comparações numéricas. Essa forma de avaliação é ideal para otimizar a administração das finanças.
7. Invista para ter resultados
Além da atividade-fim do negócio, os investimentos também podem ser fonte de resultados e, em consequência, promover a saúde financeira empresarial. No campo do mercado de capitais, desde contas remuneradas até carteiras e fundos são canais para colocar essa possibilidade em prática.
Já internamente, o direcionamento de recursos para expansão, novas propostas de valor ou outros segmentos de público são caminhos bastante eficazes para ampliar o faturamento de um empreendimento.
Outra vertente envolve as melhorias no modelo adotado para produzir, divulgar ou vender. Afinal, máquinas mais modernas, tecnologias ou estratégias de marketing dependem da capacidade de uma organização de investir, mas agregam e entregam uma compensação à altura.
Melhorar a saúde financeira empresarial é uma meta de todo gestor da área ou empreendedor que busca conduzir seu negócio ao sucesso. Por isso, a adoção de boas práticas para a administração desse aspecto é uma postura cujo impacto tende a ser positivo.
O acesso à informação é parte disso. Portanto, aproveite e se aprofunde no assunto, conhecendo como otimizar relatórios financeiros!
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